quinta-feira, 10 de abril de 2008

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Por Fábio Santos - São José dos Campos

LOC adquire um novo equipamento, o COBAS INTEGRA 400 plus.

Vantagens do COBAS INTEGRA 400 plus

●Segurança Real de resultados com o sistema de detecção de coágulos COBAS INTEGRA.

●Os cassetes de reagentes INTEGRA tornam o preparo de reagentes uma tarefa do passado

●Consolidação do fluxo de trabalho com a escolha de mais de 70 aplicações

●Programas de softwares sofisticados para simplificar a operação e treinamento

●Acesso contínuo a até 90 amostras para um fluxo de trabalho mais regular

Software sofisticado

O software inteligente do COBAS INTEGRA 400 plus programa automaticamente os testes de cada amostra a fim de minimizar o tempo de processamento do analisador e aumentar a continuidade, além de permitir o teste STAT imediato 24 horas por dia.

Os programas de controle de qualidade monitoram a precisão e a exatidão a fim de garantir resultados confiáveis. Os resultados de amostras validados são continuamente transmitidos para o LIS por meio do modo de comunicação “host query”, garantindo uma rápida disponibilidade do resultado.

O software rastreia automaticamente a necessidade de serviços e alerta o usuário quando a manutenção é necessária. As atividades são gravadas no registro eletrônico a fim de apontar a conformidade com as Boas Práticas Laboratoriais e de Certificação

Diagnósticos remotos via modem permitem à equipe de manutenção da Roche solucionar erros de maneira rápida e eficaz sem uma visita ao local.

Acesso contínuo a amostras.

As racks de amostras proporcionam acesso contínuo conforme os testes são pipetados e novas amostras chegam, eliminando atrasos desnecessários dos testes.

Segurança Real

Sensores de pressão altamente sensíveis detectam a pipetagem incorreta mesmo em volumes de amostras de 2ml.

O gerenciamento de amostras coaguladas é melhorado com a marcação imediata de amostras defeituosas.

Cassete de reagente INTEGRA

A preparação de reagentes é uma tarefa do passado. Os cassetes de reagentes com códigos de barra são automaticamente gerenciados pelo sistema, reduzindo a possibilidade de erros e economizando o tempo da equipe.



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Fábio Santos
Assessor em Comunicação
Laboratório Oswaldo Cruz - Saúde com qualidade
www.oswaldocruz.com
(12) 3946 3711 ou (12) 81361972

terça-feira, 1 de abril de 2008

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Dois terços dos casos de dengue nas Américas ocorreram no Brasil

BBC Brasil

O Brasil respondeu por quase dois terços dos casos de dengue nas Américas em 2007, segundo dados da OMS (Organização Mundial de Saúde).

De acordo com um dos coordenadores do Departamento de Doenças Tropicais da OMS, Michael Nathan, do total de 900 mil casos de dengue registrados em todo o continente, 560 mil ocorreram no Brasil.

Os dados da OMS também revelam que houve uma progressão no número de casos de dengue no Brasil desde 2004, quando o país registrou 112 mil infectados.

No ano seguinte, esse índice passou para 204 mil, saltando para 346 mil em 2006 e para 560 mil em 2007.
"Os casos de dengue no Brasil vêm aumentando nos últimos anos, o que contribui enormemente para o crescimento do índice em todo o continente", afirmou Nathan.

O especialista pondera que, apesar disso, a dengue hemorrágica, a forma mais severa da doença, está mais presente em outros países, como México, Honduras e Colômbia.

Segundo o especialista, no ano passado, o Brasil registrou 1.500 casos de dengue hemorrágica, uma pequena fração dos 26,4 mil detectados em todo o continente.

Indicadores globais

Nathan esclarece que é difícil apontar como os números do Brasil contribuem para o crescimento dos indicadores globais de dengue, já que a Ásia, outra região de grande incidência da doença, não oferece números precisos sobre a manifestação da doença.

"Os dados da Ásia acusam, geralmente, só os casos mais graves, que requerem internação hospitalar. Já nas Américas, os registros são mais abrangentes, incluindo também os casos mais brandos, em que os pacientes se recuperam da doença em casa", disse ele.

Ainda segundo os dados da OMS, o número de casos de dengue em todo o mundo vêm dobrando nas últimas cinco décadas.

Nos anos 60, a doença afetava, em média, cerca de 15 mil pessoas por ano. Na década seguinte, esse número passou para 122 mil, saltando para 296 mil nos anos 80.

Na década de 90, uma média de 480 mil casos foi registrada por ano em todo mundo e, de 2000 a 2005, esse indicador bateu 926 mil casos anuais.

O especialista lembrou que o Brasil, junto com outros países sul-americanos, conseguiu erradicar o mosquito transmissor da dengue, Aedes aegypti, na década de 50, eliminando os casos da doença.

Mas com o crescimento da densidade populacional nas áreas urbanas desde então, o mosquito, que vive nas cidades, voltou a se proliferar.

"A enorme quantidade de lixo que se produz, a água parada em pneus e vasos de plantas é um prato cheio para o mosquito", diz Nathan.

Vacina

O especialista afirma que as pesquisas na área de vacinação contra dengue estão avançando, mas apresentam um "desafio para a ciência".

Ele explica que a doença requer uma vacina que ofereça proteção contra os quatro tipos de vírus causadores da infecção. Na avaliação do especialista, isso seria "clinicamente desafiador".

"É difícil imaginar uma vacina que proteja contra os quatro tipos de vírus. É provável que a vacina estimule o organismo a produzir anticorpos contra um ou dois tipos da doença, mas o deixe vulnerável aos outros", explicou Nathan.

"E o contato dos anticorpos produzidos pela vacina com outro tipo vírus da dengue contra o qual não se tenha imunidade pode provocar a dengue hemorrágica."

Segundo a OMS, um terço da população mundial, ou 2,5 bilhões de pessoas correm risco de contrair a dengue.

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Miniproteína da hepatite C pode virar arma contra infecção pelo HIV

Fonte: G1

É como diz o velho provérbio: o inimigo do meu inimigo é meu amigo. Cientistas descobriram que uma miniproteína do vírus da hepatite C pode prevenir a infecção pelo HIV. Mas, calma. Não é para ninguém sair por aí torcendo para pegar hepatite C, uma doença séria e sem cura. No entanto, a descoberta pode ajudar os cientistas a desenvolver uma nova arma contra a Aids.

A chave está na “âncora” que o vírus da hepatite C usa para se agarrar às células. A equipe de Philippe Gallay, do Instituto de Pesquisa Scripps, nos Estados Unidos, descobriu que parte dessa âncora, o peptídeo C5A, é capaz de destruir a infecciosidade do HIV.

Com isso, ele é capaz de impedir a entrada do vírus da Aids nas células de defesa do organismo. E o melhor: sem danificá-las. Além disso, a miniproteína também evita que o HIV alcance as células da genitália, impedindo o contágio por via sexual.

Os pesquisadores alertam que a C5A é diferente de todos os medicamentos a base de proteínas que temos hoje contra a Aids e que, se for provado que é seguro para uso em humanos, pode se mostrar uma importante arma contra a doença no futuro.

Gallay e sua equipe focam no estudo de modos efetivos de prevenção da infecção, uma vez que não há vacina contra a Aids. Seus resultados foram apresentados na edição desta semana da revista americana “PNAS”.



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Novo remédio combinado contra o colesterol não funciona, sugere estudo

Fonte: Portal G1


A divulgação dos dados finais do estudo ENHANCE mostrou a frustração das expectativas dos pesquisadores. Depois da descoberta das estatinas, substâncias que baixam o nível de gorduras no sangue e diminuem o risco da doença cardiovascular, a indústria busca novas drogas que atuem nessa direção.

Uma nova classe de medicamentos foi lançada há cerca de cinco anos e prometia baixar ainda mais o colesterol LDL – o "mau colesterol". O estudo ENHANCE tinha como objetivo avaliar a associação do ezetimibe com a simvastatina (um tipo de estatina), em um mesmo comprimido, através da dosagem do colesterol no sangue e da medida da placa de gordura na artéria carótida por ultrassonografia.

A pesquisa foi realizada em pacientes com hiperlipedemia familiar, uma situação na qual a diminuição dos níveis de gordura no sangue com os métodos tradicionais torna-se muito difícil. A coleta dos dados terminou em julho de 2006. Passado mais de um ano, os resultados permaneciam embargados, o que levantou suspeitas na comunidade médica.

Em janeiro de 2008, a empresa fabricante informou, através de um comunicado à imprensa, que os resultados haviam mostrado diminuição do colesterol LDL, porém sem redução da placa de gordura na artéria. Pesquisas apresentam resultados negativos com freqüência, e isso faz parte do jogo. O que chamava a atenção era por que os dados numéricos dos resultados não eram divulgados para que fossem analisados por todos. Começaram a surgir rumores de interferência da indústria farmacêutica na pesquisa.

Congresso

A liberação parcial prévia dos resultados obrigou a organização do Congresso do Colégio Americano de Cardiologia a criar uma sessão específica para discutir o trabalho, onde foram finalmente mostrados os resultados. Diante de um painel de especialistas, e com a publicação on-line simultânea na revista "New England Journal of Medicine", os dados foram apresentados.

O pesquisador-chefe, John Kastelein, iniciou a apresentação com a afirmação de que os dados estavam intactos e não haviam sido alterados. Realmente a associação dos dois medicamentos diminuía em 16% o colesterol LDL no grupo de pacientes estudados, sem efeitos colaterais importantes. O problema é que a redução da espessura da placa de gordura na artéria carótida, que provaria a eficiência dessa associação medicamentosa, não aconteceu.

Como essa pesquisa avaliava somente esse resultado, e não os efeitos clínicos do medicamento, não se pode definir se a diminuição do colesterol LDL, conseguida com o remédio estudado, trará benefícios à saúde dos pacientes.

Os pesquisadores levantam três possibilidades para a ausência de modificações na placa de gordura: os pacientes já haviam sido tratados previamente com estatinas em sua vida, o que já haveria reduzido a espessura da placa; o método de diagnóstico utilizado - ultrassonografia da carótida para medida da placa - não foi capaz de detectar as alterações; ou a ação do medicamento com a redução do colesterol LDL ajudaria aos pacientes de outra forma que não a esperada.

De volta ao começo

Diante dos dados apresentados, o Harlan Krumholtz, da Universidade Yale, falando em nome do painel de especialistas do Colégio Americano de Cardiologia que ali estava reunido, disse que "apesar do resultado não trazer novidade alguma, devemos voltar ao príncipio e usar as estatinas em sua dose máxima possível para baixar o colesterol".

Carlos Serrano, do Incor-SP, que assistiu a apresentação, declarou que "o estudo foi baseado em análise de imagens e não em efeitos clínicos, portanto deve-se aguardar o resultado dos estudos clínicos que estão sendo realizados”. Na edição on-line da "New England Journal of Medicine" estão o trabalho original do estudo ENHANCE, dois editoriais e um artigo especial discutindo a redução do colesterol e o ezetimibe.

A indústria farmacêutica fabricante do ezetimibe divulgou nota ressaltando que os estudos clínicos da associação do ezetimibe com a sinvastatina estão em andamento com término previsto para 2012. Esse estudo, que tem o nome de IMPACT, deverá avaliar o resultado clinico da droga associada em mais de 10 mil pacientes.

O ezetimibe sozinho, e sua combinação com a sinvastatina, só em 2007 representaram 5 bilhões de dólares em vendas no mundo todo. No Brasil, a liberação pela Anvisa ocorreu no fim de 2004 e tanto o ezetimibe como a associação com a sinvastatina vêm sendo prescritos habitualmente pelos cardiologistas.

No mundo real, onde médico e paciente têm de resolver um problema, um novo medicamento que permite baixar as taxas de colesterol sem altas doses de estatinas parece muito atraente. A mensagem mais importante é que os pacientes não devem tomar decisões, com relação a mudanças em seu esquema de medicamentos, sem conversar com seus médicos.



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Fábio Santos
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