terça-feira, 22 de janeiro de 2008

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Brasil consegue a patente de mais um anti-retroviral

O governo brasileiro celebra mais um avanço no combate à Aids. Esta semana, o Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos) da Fiocruz e a indústria farmoquímica Blanver receberam a avaliação de peritos europeus de que a patente que depositaram, em parceria na Espanha, do anti-retroviral DDI Entérico não infringe direitos de nenhum outro depósito concedido ou depositado no mundo, inclusive no Brasil. Até o fim do ano, o Brasil deve começar a produzir o medicamento, que faz parte do coquetel anti-Aids e que, hoje, custa quase US$ 10 milhões por ano ao governo federal. A maior parte do orçamento do Programa Nacional de DST/Aids é usada na compra de medicamentos. O Ministério da Saúde oferece acesso universal e gratuito ao tratamento da Aids.

O Brasil consome hoje 7 milhões de comprimidos, ao custo unitário de US$ 1,40. Com a produção local, o diretor de Farmanguinhos, Eduardo Costa, estima que o preço caia, progressivamente, à metade. O registro na Europa é importante, pois permitirá que o medicamento seja exportado”, diz. Atualmente, o coquetel é distribuído a 180 mil pacientes no país. Sérgio Frangioni, da Blanver Química, destaca que serão necessários investimentos no primeiro ano, mas que a redução à metade poderá ser atendida certamente antes do terceiro ano de produção.

O princípio ativo a didanosina será também produzida no Brasil, graças ao esforço de uma outra farmoquímica privada brasileira a Globe Química, dentro da política inaugurada por Farmanguinhos de ampliar a garantia de qualidadde de seus produtos pelo estímulo à produção dos princípios ativos no território nacional, passível de acompanhamento pelos técnicos da Fiocruz. Antes de integrar o coquetel do programa DST/Aids do Ministério da Saúde, o medicamento passará por fase de produção dos lotes-piloto e deve receber o registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) até o final do ano.

Sergio Frangioni (à esq), da Blanver, e Eduardo Costa comemoram o registro

O esforço direcionado ao desenvolvimento de produtos inovadores avança rapidamente em Farmanguinhos e não se resume à importante absorção tecnológica da insulina recombinante. Alguns exemplos disso: nos dois anos de gestão de Costa foram desenvolvidos a formulação para o uso do oseltamivir, o medicamento genérico para a gripe aviária, os saches (envelopes aluminizados) de lubrificante para relações sexuais, os comprimidos de dose-fixa combinada para tuberculose e para malária.

Destaca-se a combinação de artesunato e mefloquina já registrado na Anvisa e que passará a ser produzido no corrente ano. Está sendo negociada a transferência tecnológica desse produto para a empresa indiana Cipla, para atender ao mercado asiático. Além do Brasil e América Latina, Farmanguinhos deverá atender as demandas da África.

Além de ter desenvolvido a formulação do Efavirenz, que a partir de maio será produzido em Farmanguinhos, o laboratório da Fiocruz depositou outra patente importante para o coquetel anti-Aids, a pílula 3 em 1 (zidovudina, lamivudina e nevirapina) em vários países. Esse produto está também sendo desenvolvido para uso infantil. Do mesmo modo uma formulação infantil para vendas mundiais de um medicamento contra a esquistossomose está em desenvolvimento com a cooperação do professor Josep Ramon Tico, da Universidade de Barcelona.

Farmanguinhos está em um processo acelerado de desenvolvimento de produtos que possam ter proteção patentária, dentro dos esforços do governo para inovação na nossa indústria nacional, revela Costa. As patentes de Farmanguinhos não visam criar situações monopolistas para elevar seus preços, mas assegurar que os que usam esses métodos não possam explorá-las, comprometendo os orçamentos públicos e das pessoas doentes. Farmanguinhos se firma assim como referência mundial no tratamento da Aids e importante instrumento da política de ampliação do acesso à assistência farmacêutica do SUS.

Fonte: Agência Fiocruz de Notícias


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Fábio Santos
Assessor em Comunicação
Laboratório Oswaldo Cruz - Saúde com qualidade
www.oswaldocruz.com
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terça-feira, 15 de janeiro de 2008

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Hábitos saudáveis podem prolongar vida em 14 anos

Uma pesquisa britânica aponta uma fórmula que pode estender a vida em até 14 anos: fazer exercícios físicos, ter uma alimentação rica em frutas e verduras, beber álcool moderadamente e não fumar.

Pesquisadores da Universidade de Cambridge e do Conselho de Pesquisa Médica de Norfolk afirmam que as pessoas que não seguem nenhum destes quatro preceitos têm quatro vezes mais chances de morrer.

Além disso, os resultados da pesquisa permaneceram inalterados quando foram estudadas pessoas mais pobres ou mais gordas.

O estudo foi realizado com cerca de 20 mil homens e mulheres de Norfolk com idades entre 45 e 79 anos, sendo que nenhum tinha câncer ou problemas cardiovasculares no início da pesquisa, em 1993.
Pontuação

As pessoas recebiam um ponto para cada um dos seguintes hábitos: não fumar, consumir entre uma e 14 unidades de álcool por semana (o equivalente a meio e sete copos de vinho), ingerir cinco porções de frutas ou verduras por dia e não ser fisicamente inativo.

Este último hábito foi definido como ter uma profissão sedentária e realizar meia hora de exercício por dia ou ter um emprego não-sedentário, como o de enfermeira ou encanador.

De acordo com os resultados, os pesquisadores afirmam que o grupo que marcou quatro pontos tinha menos risco de morrer e que uma pessoa com 60 anos com zero ponto tinha o mesmo risco de morrer que uma pessoa de 74 anos com quatro pontos.

"Sabemos que isoladamente medidas como não fumar e praticar exercícios podem ter um impacto na longevidade, mas esta é a primeira vez que olhamos para todos os hábitos ao mesmo tempo", disse o professor Kay-Tee Khaw, chefe da pesquisa.

"Também descobrimos que a classe social e o IMC (Índice de Massa Corporal) realmente não têm nenhuma influência", acrescentou. "Isso significa que uma grande parte da população realmente pode perceber benefícios na saúde com mudanças moderadas."

As descobertas foram mais acentuadas na redução das mortes por doenças cardiovasculares: pessoas com nenhum ponto tinham cinco vezes mais risco de morrer do que aquelas com quatro pontos.

Fonte: BBC Brasil



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Hábitos saudáveis podem prolongar vida em 14 anos

Uma pesquisa britânica aponta uma fórmula que pode estender a vida em até 14 anos: fazer exercícios físicos, ter uma alimentação rica em frutas e verduras, beber álcool moderadamente e não fumar.

Pesquisadores da Universidade de Cambridge e do Conselho de Pesquisa Médica de Norfolk afirmam que as pessoas que não seguem nenhum destes quatro preceitos têm quatro vezes mais chances de morrer.

Além disso, os resultados da pesquisa permaneceram inalterados quando foram estudadas pessoas mais pobres ou mais gordas.

O estudo foi realizado com cerca de 20 mil homens e mulheres de Norfolk com idades entre 45 e 79 anos, sendo que nenhum tinha câncer ou problemas cardiovasculares no início da pesquisa, em 1993.
Pontuação

As pessoas recebiam um ponto para cada um dos seguintes hábitos: não fumar, consumir entre uma e 14 unidades de álcool por semana (o equivalente a meio e sete copos de vinho), ingerir cinco porções de frutas ou verduras por dia e não ser fisicamente inativo.

Este último hábito foi definido como ter uma profissão sedentária e realizar meia hora de exercício por dia ou ter um emprego não-sedentário, como o de enfermeira ou encanador.

De acordo com os resultados, os pesquisadores afirmam que o grupo que marcou quatro pontos tinha menos risco de morrer e que uma pessoa com 60 anos com zero ponto tinha o mesmo risco de morrer que uma pessoa de 74 anos com quatro pontos.

"Sabemos que isoladamente medidas como não fumar e praticar exercícios podem ter um impacto na longevidade, mas esta é a primeira vez que olhamos para todos os hábitos ao mesmo tempo", disse o professor Kay-Tee Khaw, chefe da pesquisa.

"Também descobrimos que a classe social e o IMC (Índice de Massa Corporal) realmente não têm nenhuma influência", acrescentou. "Isso significa que uma grande parte da população realmente pode perceber benefícios na saúde com mudanças moderadas."

As descobertas foram mais acentuadas na redução das mortes por doenças cardiovasculares: pessoas com nenhum ponto tinham cinco vezes mais risco de morrer do que aquelas com quatro pontos.

Fonte: BBC Brasil



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Vírus achado em cavalos pode combater câncer

Um vírus achado em cavalos e vacas pode ser usado para combater e até eliminar células cancerígenas, afirma um estudo publicado na revista norte-americana Nature Medicine.
A técnica modifica células do sistema linfático para combater o câncer. Os primeiros testes laboratoriais realizados com ratos foram bem-sucedidos.

Primeiro, os cientistas coletaram um tipo de célula do sistema imunológico conhecida como linfócito T. Depois, colocaram na célula uma pequena dose do vírus da estomatite vesicular (EV) em laboratório, e injetaram as células de volta em ratos com câncer.

O tratamento eliminou os tumores e estimulou uma resposta do sistema imunológico contra o câncer.

O linfócito agiu como um verdadeiro "caçador do câncer" eliminando todas as células de tumor dos nodos linfáticos, fígado e baço. As células sadias ficaram ilesas ao processo.

Ao mesmo tempo, o vírus também ajudou a acionar uma resposta imunológica contra o tumor, melhorando significativamente o combate à doença.

Expectativas

O grupo espera que os resultados possam levar à produção de novos tratamentos para combater alguns dos tipos de câncer mais comuns - o de mama, o de intestino e o da próstata. A pesquisa também pode melhorar o desenvolvimento de futuras vacinas contra o câncer.

A técnica tem sido desenvolvida através da colaboração de cientistas do instituto Cancer Research UK''s Clinical Centre, na cidade britânica de Leeds, e da Mayo Clinic, nos Estados Unidos.

O professor Alan Melcher, de Leeds, disse: "Vírus que podem especificamente matar as células do tumor são uma promissora abordagem no tratamento do câncer, e alguns já estão sendo testados em pacientes".

"Neste estudo laboratorial, nós mostramos que o vírus da estomatite vesicular pode ser particularmente eficaz para eliminar as células tumorais que se partem do tumor primário e se espalham através dos canais linfáticos."

"Presos nos linfócitos T, o vírus pode viajar através do sistema linfático, caçando e limpando os nodos linfáticos e potencialmente outros lugares das células cancerosas."

Para Lesley Walker, diretor de informação do Cancer Research UK, os resultados desses experimentos laboratoriais são "animadores".


"O câncer se torna mais perigosos quando se espalha do seu lugar original, então há um grande potencial em tratamentos que focam nesse processo", disse.
Fonte: BBC Brasil 09/01/2008

"O próximo estágio será identificar que efeitos colaterais o tratamento pode oferecer e se ele funciona em humanos da mesma forma que funciona em ratos."

Portal Educação e Sites Associados - Sistema Integrado de Ensino a Distância
www.portaleducacao.com.br



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Leite Fermentado combate doenças na Boca

Leite fermentado faz bem à saúde. Aliás, há mais de 100 anos que os microbiologistas conhecem as propriedades benéficas deste alimento. Pesquisas mostram que alimentos como o leite fermentado, iogurtes e queijos podem ajudar as pessoas a combaterem inúmeras alterações, que acontecem na boca, como a cárie em algumas situações, o mau hálito e infecções fúngicas, entre outras.

Eles são conhecidos como alimentos funcionais ou probióticos. A sua composição têm microorganismos vivos, fungos e bactérias específicos, que quando são introduzidos no organismo humano produzem benefícios. Esses micróbios agem basicamente de duas maneiras. Primeiro, eles formam uma barreira física. Ocupam no intestino espaço que poderia ser de outros microorganismos que provocam danos à saúde. E facilitam a absorção de importantes nutrientes como, por exemplo, as vitaminas do complexo B, que ajudam as células a realizarem suas funções corretamente porque controlam o metabolismo celular, e de aminoácidos, moléculas que formam todas as proteínas do corpo humano.

Pesquisas recentes mostram que esses alimentos podem fazer mais bem para a saúde do que se imaginava. Só para se ter uma idéia de como esse tema ganhou projeção nos últimos tempos, entre os anos de 2006 e 2007, mais de 360 artigos científicos foram publicados em revistas especializadas. Um desses artigos, de autoria de pesquisadores da Bulgária e da Finlândia, publicado na edição de novembro do periódico britânico Oral Disease, fez uma revisão dos benefícios que os microorganismos encontrados em alimentos probióticos podem trazer para a saúde bucal das pessoas e, conseqüentemente, os importantes reflexos no bem estar sistêmico do organismo humano.

Os autores do estudo encontraram dados que mostram que algumas bactérias conhecidas como lactobacilos, encontradas em derivados do leite, como leite fermentado, queijos e iogurtes, ajudam a manter em harmonia a flora bacteriana da boca. Assim, em algumas situações, evita que apareçam inflamações importantes na mucosa bucal que poderiam levar até a perda de dentes. Outra capacidade que os lactobacilos teriam, segundo esses pesquisadores, é de estimular a resposta do sistema de defesa da pessoa na boca. Isso porque a mucosa bucal tem alguns tecidos que participam da defesa do organismo, chamados de agregados linfóides.

A cárie dentária é outra importante doença que os alimentos probióticos se mostraram capazes de combater. Algumas bactérias encontradas no iogurte são capazes de combater outra bactéria chamada de Stretococos mutans que, uma das principais responsáveis pela cárie. O estudo apontou que quando pessoas ingeriram iogurtes, que continham uma bactéria chamada de Lactobacillus reuteri, a quantidade de Streptococos mutans reduzia o que interferia na capacidade desse microorganismo provocar cárie. O microorganismo que pode reduzir as bactérias que causam a cárie age da mesma forma com as bactérias que provocam doenças na gengiva e nos ossos que suportam os dentes. Dessa forma, esse microorganismo previne também essas doenças conhecidas como gengivite e doença periodontal.

A halitose, conhecida popularmente como mau hálito, também pode ser combatida com alimentos probióticos. Essa doença acontece porque bactérias capazes de provocar odor fétido se multiplicam de maneira exagerada na boca e produzem compostos a base de enxofre. Outra bactéria, que também pode ser encontrada em alimentos probióticos, conhecida como W. cibaria consegue produzir substâncias que evitam o crescimento de bactérias que provocam o mau hálito.

Esses dados das pesquisas são realmente animadores. Mas não basta apenas se alimentar dos probióticos para evitar as doenças na boca. Eles têm de ser apenas um aliado nesse combate. A melhor forma de evitar essas doenças infecciosas, que acontecem nos dentes e na mucosa bucal, é escovar os dentes e a boca corretamente todos os dias.

Arlindo Aburad é dentista, doutor em Patologia Bucal pela USP e presidente da Comissão de Ensino e Pesquisa do Hospital do Câncer de Mato Grosso.


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Ajudando o fígado com a alimentação

É totalmente impossível se poder realizar uma dieta igual para todos os que sofrem do fígado, isso porque o fígado deve metabolizar (processar) tudo aquilo que comemos ou bebemos. Lamentavelmente o fígado não trabalha de forma igual em todas as pessoas. Algumas têm maior facilidade ou dificuldade em realizar determinadas funções, dificuldades aumentadas quando o fígado se encontra danificado por alguma doença presente ou passada. Também influem no seu funcionamento os abusos por falta de cuidados do próprio individuo, como o excesso no consumo de bebidas alcoólicas, o peso excessivo, a ma nutrição, o sedentarismo, o uso de drogas e até do cigarro.

Dependemos do fígado para nos manter vivos, motivo pelo qual se fala que o fígado e a maior fabrica que possuímos. Para tal mais de quinhentas funções diversas devem ser realizadas dia e noite para que possam ser produzidas as diversas enzimas, proteínas, vitaminas, fatores de coagulação, antialérgicos, colesterol, bílis, etc., etc..

O organismo ingere muitas substancias que não são benéficas, cabendo ao fígado as eliminar e evitar que sejam absorvidas. Na alimentação ingerimos agrotóxicos, conservantes, corantes, espessantes, estabilizantes, álcool, etc. e ao respirar absorvemos tóxicos resultantes da poluição, da combustão dos motores dos carros, da fumaça dos cigarros e, tudo isso vai para o sangue o qual deverá ser depurado pelo fígado.

Quando o fígado e forçado a trabalhar em demasia a reação natural será aumentar de tamanho (inflamar) na tentativa de assim poder absorver e processar o trabalho extra, mas e nesse ponto que reside o perigo. A definição de hepatite indica "inflamação" do fígado, aumento de seu tamanho.

Uma alimentação que não obrigue o trabalho excessivo do fígado pode ajudar a evitar uma maior progressão na velocidade do dano às células hepáticas. A alimentação e o condicionamento físico são elementos importantes para tal.

Ingerir alimentos que não obriguem o fígado a trabalhar intensamente resulta em menor atividade inflamatória. Se a alimentação inclui alimentos "depurativos" que ajudem a eliminar as toxinas do organismo e combater os radicais livres, estaremos ajudando o fígado a cumprir sua missão.

O alimento que devemos evitar de forma radical e a bebida alcoólica (totalmente proibida para quem tem hepatite B ou C). Já entre os que devemos limitar nas quantidades temos os alimentos gordurosos, já que eles obrigam o fígado a aumentar a produção de bílis para o processamento, mas gorduras são necessárias para o organismo, sendo uma boa opção substituir as gorduras animais pelas gorduras e óleos vegetais.

As proteínas animais podem ser substituídas por frutas secas, cereais integrais e legumes. Refrigerantes que contem gás carbônico obrigam o fígado a um trabalho extra. Comidas enlatadas ou congelados industriais contem gorduras e sal em excesso, devendo dar preferência a alimentos frescos, de preferência evitando aqueles fritos.

O alho, a cebola, aspargos, pepino, legumes amargas (chicória, acelga, alface, etc.) banana, maça, manga, pêssegos, aveia, limão, pimentão, laranja, tangerina, melão, melancia, cenoura, ameixa, batata, batata doce, espinafre, uva, azeitona, pêra, morango, feijão, arroz, milho e muitos outros alimentos naturais são de fácil metabolização pelo fígado. Podemos ver que a alimentação continua rica e variada, sem maior esforço numa dieta balanceada.

Alimentos e frutas que contem antioxidantes também são altamente recomendados por que conseguem combater os radicais livres produzidos quando o fígado está inflamado e doente. Todos aqueles que contem vitamina A, C ou E são altamente recomendados. O chã verde, a alcachofra, os sucos com vitamina C como o de laranja, tangerina, limão.

Mas para descobrir qual e a sua dieta a minha recomendação pessoal e que você mesmo encontre qual e a sua linha invisível do organismo. Um nutricionista poderá ajudar a compor uma dieta indicada para seu organismo, porém é o seu próprio corpo que vai determinar quais alimentos são mais bem aceitos e metabolizados. Escute as respostas, os avisos e os alertas que o corpo lhe envia, e você conseguirá organizar sua dieta personalizada, individual, exclusiva para seu organismo; aquilo que acostumo chamar de Dieta da linha invisível do organismo.

Sim, o nosso fígado nos fala após a ingestão de qualquer alimento. Se após uma refeição o nosso corpo se ente "pesado" com sensação de cansaço, dor de cabeça, aquela sensação de "caiu ruim", então esse e um sinal do fígado nos indicando que por culpa de algum alimento ele está sendo forçado a trabalhar em excesso.

É muito fácil conseguir elaborar sua dieta ideal observando a reação do corpo, os seus sinais, após cada refeição. Se você se sentir sonolento, com o corpo pesado ou com dor de cabeça, é um sinal de alerta para seu corpo, que está informando que algum dos alimentos ingeridos na última refeição não é indicado para o seu metabolismo. Seu corpo está sentindo dificuldade de digeri-lo, sobrecarregando assim o seu fígado.

Então, será necessário identificar, entre todos os alimentos ingeridos na última refeição, qual deles não é bom para nosso organismo. Para isto, nos próximos dias, deveremos experimentar, um a um, separadamente, cada alimento ingerido, até encontrar aquele que vai desencadear aquela mesma reação no nosso organismo.

Bom, agora já estamos sabendo que este alimento não é bem aceito no nosso corpo e com certeza o nosso organismo vai agradecer se o eliminamos da dieta ou pelo menos diminuirmos a quantidade ou freqüência com que o ingerimos.

Assim, após alguns meses observando seu próprio organismo, você mesmo terá conseguido realizar uma lista de alimentos inconvenientes para sua dieta, o que significa que o seu cardápio passará a ser o ideal para seu organismo. Porém, siga o sábio conselho de escrever num papel os alimentos que nos causam problemas, senão, com certeza, você vai repetir muitas vezes os mesmos erros.

Ao final de vários meses, você vai sentir seu organismo mais leve, livre, com maior energia e disposição física, pois só estará ingerindo alimentos que seu corpo processa e aceita com facilidade. Isto vai gerar menos radicais livres e conseqüentemente menos inflamação em todos os órgãos, músculos e tecidos, propiciando um beneficio fantástico.

Carlos Varaldo
Grupo Otimismo




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quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

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Regras para anorexígenos começam a valer

Entrou em vigor nesta quinta-feira (03) a RDC 58, que estabelece critérios ainda mais rígidos para a prescrição e comercialização de anorexígenos (moderadores de apetite). A principal mudança é um novo tipo de receita médica, criado especificamente para estes medicamentos.

A prescrição e a dispensação (entrega ao paciente) de medicamentos ou fórmulas que contenham substâncias psicotrópicas anorexígenas ficam sujeitas à notificação de receita do tipo “B2”. A receita, de cor azul, terá validade máxima de 30 dias.

Outras mudanças

Os medicamentos ou fórmulas com finalidade exclusiva de tratamento da obesidade deverão respeitar a dose máxima diária recomendada conforme a resolução. A dose de medicamentos à base de femproporex, por exemplo, não deverá ultrapassar os 50,0 mg/dia.

Ficam proibidos os medicamentos que contenham substâncias anorexígenas associadas entre si ou com ansiolíticos, antidepressivos, diuréticos, hormônios e laxantes.

O descumprimento das novas exigências fica sujeito às sanções da lei 6437/77. A lei estabelece penalidades que chegam até à interdição do estabelecimento e multas que variam entre R$ 2 mil e R$ 1,5 milhão. Ao farmacêutico responsável pelo estabelecimento também cabem as sanções do conselho profissional competente.



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Fábio Santos

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Regras para anorexígenos começam a valer

Entrou em vigor nesta quinta-feira (03) a RDC 58, que estabelece critérios ainda mais rígidos para a prescrição e comercialização de anorexígenos (moderadores de apetite). A principal mudança é um novo tipo de receita médica, criado especificamente para estes medicamentos.

A prescrição e a dispensação (entrega ao paciente) de medicamentos ou fórmulas que contenham substâncias psicotrópicas anorexígenas ficam sujeitas à notificação de receita do tipo “B2”. A receita, de cor azul, terá validade máxima de 30 dias.

Outras mudanças

Os medicamentos ou fórmulas com finalidade exclusiva de tratamento da obesidade deverão respeitar a dose máxima diária recomendada conforme a resolução. A dose de medicamentos à base de femproporex, por exemplo, não deverá ultrapassar os 50,0 mg/dia.

Ficam proibidos os medicamentos que contenham substâncias anorexígenas associadas entre si ou com ansiolíticos, antidepressivos, diuréticos, hormônios e laxantes.

O descumprimento das novas exigências fica sujeito às sanções da lei 6437/77. A lei estabelece penalidades que chegam até à interdição do estabelecimento e multas que variam entre R$ 2 mil e R$ 1,5 milhão. Ao farmacêutico responsável pelo estabelecimento também cabem as sanções do conselho profissional competente.



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