segunda-feira, 30 de junho de 2008

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Cuba em vias de eliminar a transmissão da Hepatite B


Uma nova conquista se inscreverá breve no avanço científico do país: Cuba está em vias de eliminar a transmissão da hepatite B, uma infecção severa do fígado causada por um vírus que se adquire por contato direto com o sangue ou outros fluídos corporais como a saliva e o sêmen. Também por via perinatal: da mãe ao filho no momento do parto, e através da lactação.

O alcance do enunciado se esclarece ainda mais quando conhecemos que isso permitirá, do mesmo modo, sentar as bases para que nas próximas três ou quatro décadas se produza a eliminação do câncer hepático e a cirrose dependentes desta doença.

A hepatite B é considerada como o problema médico-social de maiores conseqüências imediatas e futuras, maior que outras enfermidades como a AIDS.

A revista médica inglesa The Lancet em sua edição do dia 17 de maio escreve que quase 500 milhões de pessoas -uma de cada 12 da população mundial- estão infectadas com a hepatite B ou C, "e o que é pior: a maioria nem sequer sabe", e sublinha que se requererá de um compromisso da Organização Mundial da Saúde (OMS) e dos governos individualmente durante um largo período para que se possa garantir o êxito neste importante tema de saúde.

Aproximadamente 1,5 milhões de pessoas morrem cada ano de hepatite B ou C (para esta última ainda não existe vacina, mas sim tratamentos), o que faz que a epidemia seja "uma das ameaças mais importantes para a saúde mundial", motivo pelo que neste ano, como via de alerta universal, declarou-se em 19 de maio como Dia Mundial da Hepatite.

CIÊNCIA E JUSTIÇA SOCIAL

A obtenção e produção a grande escala da vacina recombinante de alta eficácia contra a Hepatite B possibilitou realizar maciças e sistemáticas campanhas que permitem hoje que a população cubana menor de 26 anos se encontre imunizada.

A partir de 1992 todas as crianças ao nascer começaram a ser vacinados contra a hepatite B. Em sucessivas campanhas a imunização contra este flagelo se estendeu aos estudantes, e a grupos de risco como os trabalhadores da saúde, pacientes submetidos à diálise, entre outros, como parte do Programa Nacional de Imunização do Ministério de Saúde Pública (MINSAP).

Um olhar às estatísticas mostra como em 1992 se diagnosticavam no país 2.194 pessoas com hepatite B, 1.344 em 1997, 34 em 2006 e 17 em 2007, para uma redução da incidência desta enfermidade de 99,2%, mostrando a eficácia da vacina e da acertada estratégia de imunização que alcança de forma gratuita a toda a população.

Em 2007 não se diagnosticou um só adolescente menor de 14 anos com a hepatite B. Dos casos reportados (17), duas foram em pessoas com mais de 65 anos, 14 em idades compreendidas entre os 25 e 59 anos, e um só entre os 15 e 24 anos. Desde 1999 não se registram casos em menores de 5 anos.

Do ponto de vista epidemiológico, e de acordo com critérios da OMS e outros organismos internacionais, quando um país reporta menos de 10 casos anuais de uma doença, considera-se eliminada como problema de saúde. Não obstante, mantêm-se as estratégias de vacinação e controle estrito nas doações de sangue, a fim de evitar que os pacientes crônicos possam transmitir a infecção a pessoas ainda não imunizadas.

PREVENIR ANTES DA EXPOSIÇÃO

A estratégia seguida em Cuba se sustenta na premissa técnica de "prevenção antes da exposição ao vírus". Daí a imunização universal a todos os recém-nascidos, a outros grupos de idade e algumas localidades de maior incidência.

A prevenção da infecção perinatal, quando a gestante é positiva ao vírus da hepatite B, também se iniciou em 1992, e, todos os filhos das mães portadoras são acompanhados de forma continua pelos médicos.

Por isso, o esquema de imunização dos recém-nascidos filhos de mulheres não portadoras é diferente do que se aplica a mães que apresentam o vírus. Ao filho das primeiras são administradas três dose da vacina: quando nasce, ao mês e aos seis meses, enquanto que os filhos das portadoras recebem quatro doses: ao nascimento, ao primeiro mês, ao segundo e aos 12 meses. E desde janeiro de 2008 os filhos de mães portadoras também recebem imunoglobulina nos primeiros dias do nascimento antes de iniciar o esquema de imunização.

EM OUTROS PAÍSES

Desde mês de maio o Peru está realizando uma campanha de vacinação para prevenir a hepatite B que atinge toda a população. Mais um exemplo de responsabilidade em saúde pública de governos preocupados com a epidemia.


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Fábio Santos
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terça-feira, 24 de junho de 2008

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Fonte: Folha Online

Nova técnica amplia retirada de tumor cerebral pelo nariz

As cavidades nasais estão se tornando um caminho viável para acessar diferentes regiões do cérebro e facilitar operações que antes exigiam grandes aberturas no crânio.

A cirurgia endoscópica --já há alguns anos usada para operar tumores na glândula hipófise-- tornou-se uma aposta para tratamentos em outras áreas do cérebro à medida que a técnica é aperfeiçoada.

"Hoje temos novos conhecimentos da técnica, que têm permitido fazer a cirurgia de forma expandida na base do crânio [parte que separa o cérebro dos seios da face e do nariz].

Podemos, por exemplo, tratar tumores na meninge", afirma Paulo Lazarini, otorrino da Santa Casa de São Paulo.
Ele conta que alguns hospitais no Brasil já assimilaram os novos usos que a cirurgia endoscópica vem ganhando na Universidade de Pittsburgh (EUA), onde a técnica foi inventada e é aperfeiçoada.

A operação é feita com o auxílio do endoscópio introduzido pelo nariz, que permite ao médico acompanhar tudo numa tela. Outros instrumentos também penetram pela via respiratória. É feita uma pequena perfuração no crânio, e o tumor, retirado.

A principal mudança na cirurgia foi na etapa final: o fechamento do crânio. Em vez de usar pedaços de mucosa do nariz ou de músculos da perna --tecidos que tendiam a morrer com o tempo--, os médicos passaram a usar um retalho do septo nasal sem desgrudá-lo totalmente, permitindo que ele continue irrigado por vasos sangüíneos e vivo, portanto.

"Hoje tratamos tumores próximos ao nervo óptico e à carótida [artéria que irriga o cérebro]. A nova técnica trouxe mais segurança para o fechamento da base do crânio, diminuindo o risco de expor o cérebro ao contato com a via respiratória, onde há bactérias. Diminuiu então o risco de complicações como a meningite e a drenagem de líquido cerebral pelo nariz", afirma.

Neuronavegação

Fernando Oto Balieiro, otorrino do Hospital Professor Edmundo Vasconcelos, diz que, além da nova forma de fechar o crânio, outro avanço que facilitou a cirurgia endoscópica foi a possibilidade da neuronavegação. O computador localiza os instrumentos na tela e dá uma imagem mais global que a proporcionada pelo endoscópio.

O médico lembra que a cirurgia endoscópica "não veio para ser a solução de todos os problemas" e que não pode ser usada em todos os casos. De acordo com ele, ela é útil basicamente para a parte do cérebro que faz fronteira com as vias respiratórias, mas não é a melhor opção caso o tumor esteja em outras regiões.

Para o neurocirurgião da Santa Casa Américo Rubens Leite dos Santos, há diversas vantagens no uso dessa cirurgia, e a principal é a estética.

"Não ter que abrir o crânio evita que o paciente fique com uma cicatriz na cabeça. Já a recuperação no pós-operatório não tem uma grande diferença da cirurgia tradicional", diz.

Ele ressalta outros pontos positivos como a menor exposição e manipulação dos tecidos cerebrais, o que reduz os riscos da cirurgia.



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quarta-feira, 18 de junho de 2008

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Novo exame para câncer de crianças e adolescentes

Estudo multicêntrico financiado pela Fapesp acaba de implantar de forma pioneira no Brasil o exame de base genética, que vai auxiliar no tratamento da leucemia. Utilizando técnicas sofisticadas de biologia molecular, o novo exame permitirá a detecção e a quantificação das células cancerosas invisíveis ao microscópio durante o tratamento, constituindo o que se chama Doença Residual Mínima (DRM). A presença da DRM a partir do 28o dia de tratamento indica que a criança poderá ter maior chance de sofrer recaída da doença. O Grupo Brasileiro para o Tratamento da Leucemia Linfóide Aguda (GBTLI) estuda novas estratégias terapêuticas mais adequadas para este tipo de paciente.

Com este exame de base genética de alta sensibilidade, será possível fazer o diagnóstico antecipado de uma leucemia resistente ao tratamento já a partir da quarta semana de terapia (ou 28o dia). Os estudos mostram que apesar de receberem terapias modernas, entre 25% a 30% dos pacientes com Leucemia Linfóide Aguda (LLA) sofrem recaída da doença. A expectativa dos pesquisadores, no futuro, é a de que pacientes com alto risco de recaída, recebam tratamentos mais agressivos ou mesmo tratamentos alternativos, como o transplante de medula óssea, enquanto tratamentos menos intensos serão reservados aos pacientes com menor risco de recaída, diminuindo eventuais seqüelas decorrentes da quimioterapia.

Para o estudo da Doença Residual Mínima (DRM), Instituições participantes do Grupo Brasileiro, o Centro Infantil Boldrini, USP-Ribeirão Preto e GRAAC desenvolveram um método mais simples que aqueles em uso nos centros da Europa e dos Estados Unidos. O objetivo é começar com um método que permita a implantação em todo território nacional, principalmente por conta de custos mais acessíveis. Numa segunda etapa, o estudo envolverá métodos mais precisos de quantificação da DRM, que necessitam de equipamentos sofisticados, reagentes de alto custo e capacitação de técnicos.

Em princípio, a cura da LLA requer a erradicação completa das células leucêmicas, o mais precocemente possível. Na prática, "procura-se reduzir o número das células leucêmicas até o ponto em que não mais ocorra a manifestação clínica e laboratorial da doença, tecnicamente definida como Remissão Clínica Completa (RCC)", diz Silvia Brandalise, médica oncopediatra e atual coordenadora do Grupo Brasileiro para o Tratamento da Leucemia Linfóide Aguda (GBTLI).

O GBTLI iniciou seu primeiro protocolo de tratamento da LLA em 1980, fato demarcatório para a mudança da história do câncer pediatrico no Brasil. Antes desse estudo clínico, as chances de cura das crianças com LLA eram inferiores a 5%. Com a introdução do protocolo GBTLI-LLA80, as chances de cura saltaram para 50%. Consecutivos estudos cooperativos foram desenvolvidos nessa área. Já no estudo de 1985, os resultados de tratamento alcançaram índices comparáveis aos do primeiro mundo: 70% de chances de cura. Atualmente, as chances de sobrevida de LLA são de75 a 90%, esta última para os pacientes de baixo risco.

A leucemia é considerada em remissão quando, além da ausência de sinais e/ou sintomas decorrentes da doença, a medula óssea apresenta menos de 5% de células morfologicamente identificadas no microscópio como malignas (blastos leucêmicos). "Isto já pode ser constatado após as duas primeiras semanas de tratamento. Nesta situação, entretanto, o paciente poderá ainda apresentar até 10 bilhões de células cancerosas não detectadas pela análise microscópica", diz o pesquisador doutor Carlos Scrideli, coordenador do projeto e pesquisador da USP de Ribeirão Preto, em colaboração com os pesquisadores Andres Yunes, do Centro Infantil Boldrini e Silvia Toledo, do GRAAC. A essas células cancerosas remanescentes, que não são detectadas pelas técnicas convencionais de análise morfológica ao microscópio, dá-se o nome de Doença Residual Mínima (DRM).

Até o desenvolvimento dos métodos mais sensíveis, capazes de detectar e quantificar o número dessas células residuais, a dinâmica (aumento ou decréscimo) da população de células malignas, após a obtenção da remissão, era algo desconhecido para o clínico. Com o exame da Doença Residual Mínima "é possível saber se no percurso do tratamento a população de células cancerosas sofre rápido decréscimo, ou um decréscimo menos acentuado, ou mesmo se mantém constante com tendências a aumentar", diz Silvia Brandalise.

A relevância clínica da dinâmica das células leucêmicas residuais no percurso do tratamento, ainda não foi completamente estabelecida. No entanto, os resultados até o momento são bastante promissores, tendo mostrado que o decréscimo, como eventual desaparecimento da DRM logo no início do tratamento, está associado a uma evolução favorável. A persistência ou o aumento do número de células leucêmicas residuais geralmente estão associados a provável recaída. Para exemplificar, um estudo publicado na revista Lancet, no fim de 1998, mostrou que a presença de uma ou mais células leucêmicas entre 1.000 células sanguíneas normais, entre a 5ae 12a semana do tratamento, permite identificar metade dos pacientes que sofrerão posteriormente a recaída da doença.

Segundo Carlos Scrideli, existem duas principais vantagens no uso de técnicas de biologia molecular para o estudo da Doença Residual Mínima. "Primeiramente, essas técnicas permitem alcançar alta sensibilidade, a ponto de detectar uma célula cancerosa entre 1.000 e 100.000 células normais. Segundo, pela biologia molecular é possível encontrar um marcador do DNA, exclusivo da célula leucêmica, para mais de 90% dos pacientes. Ou seja, é possível reconhecer a impressão digital no DNA da grande maioria dos casos de leucemia." A metodologia consiste em identificar, clonar e seqüenciar regiões variáveis do DNA das células leucêmicas, para posteriormente desenhar pelo menos duas sondas de DNA, que serão utilizadas na detecção e na quantificação das células leucêmicas, em amostras de sangue coletadas em seis diferentes fases do tratamento.

Outros métodos, como o uso combinado de quatro diferentes anticorpos que reconhecem moléculas presentes nas células do sangue, não conseguem diferenciar as células leucêmicas das células sanguíneas normais em mais de 30% dos casos de leucemia.


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quarta-feira, 11 de junho de 2008

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VERDADES E MENTIRAS SOBRE WORKOUT



Fazer exercícios de manhã melhora o metabolismo durante o dia?

Se os exercícios forem feitos antes do café da manhã, não haverá ganho adicional ou superior. Em geral, a qualquer hora que você se exercite, haverá melhora no metabolismo durante a sessão e por algum tempo depois. Alguns estudos mostram que quanto mais intensamente você se exercitar, mais longamente as taxas metabólicas se mantêm altas. A magnitude e duração desse aumento varia de pessoa para pessoa e de exercício para exercício.

A crença de que treinar de estômago vazio faz queimar mais gordura não é verdadeira. Durante o exercício, os músculos queimam uma combinação de carboidratos e gordura. Quando se chega a uma forma física mais desenvolvida, os músculos utilizam uma porcentagem maior de gordura para a energia.
Outra consideração para se pensar é que muitas pessoas estão em baixa de energia quando acordam porque os níveis de açúcar no sangue estão nos mais baixos níveis. Se essa pessoa comer antes de entrar em atividade física, pode entrar com mais vigor numa sessão mais extenuante, eliminando, assim, mais calorias e gorduras do que a pessoa que não comeu naquela hora. Esses fatos não são apresentados para dissuadir os madrugadores de sua rotina, mas apenas desfazer alguns mitos que circulam por aí.

Quando queremos ter uma elevação no metabolismo, nem sempre é suficiente perder peso. Além disso, tem gente que compensa a elevação do metabolismo comendo mais, o que neutraliza todos os esforços.

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Gordura corporal e intensidade de exercício

Sempre que nos exercitamos, estamos queimando, ao mesmo tempo, gordura e carboidrato. Também queimamos mais energia (calorias) com exercícios de mais intensidade. Então, se os batimentos estão mais acelerados, é porque estamos usando maior percentagem de carboidrato (como glicogênio, a forma de armazenagem de carboidrato encontrada nos músculos) e, como estamos usando mais energia, usamos mais gordura também. Isso significa que queimamos um número maior de calorias gordurosas numa intensidade alta de exercício, num período igual de tempo. Em outras palavras, em 30 minutos, vamos queimar mais calorias a 160 batidas por minuto do que a 125 (assumindo, é claro, que a gente consiga manter a taxa de 160 batidas durante 30 minutos).

Ao ficarmos mais aerobicamente treinados, nossos corpos se adaptam e passam a queimar calorias gordurosas sempre, por causa da utilização melhor de glicogênio, que leva nossos músculos a não se cansarem facilmente durante os exercícios. Outro benefício dos exercícios é o desenvolvimento dos tecidos dos músculos. Quanto mais enxuta a massa corporal, mais calorias queimamos o dia todo, e à noite também!.

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Vamos considerar também o equilíbrio de energia. Para queimar gordura, as calorias que comemos não podem exceder as calorias que gastamos, porque senão elas serão armazenadas como gordura. Aí, em vez de perder peso, a pessoa engorda.

Para queimar o máximo de gordura num dado período de tempo é preciso encontrar uma intensidade razoável que dê conforto durante toda a sessão. Uma medida fácil é ser capaz de falar durante o exercício. Para a maioria das pessoas que se exercitam regularmente, esse momento representa entre 70% e 75% da taxa máxima de batimentos.

Para calcular a taxa adequada de batimentos, use a seguinte fórmula:

Subtraia a sua idade de 220, que resulta em um indicador de intensidade de exercício.
Por exemplo: a taxa máxima de batimentos para uma pessoa de 20 anos é 220 - 20 = 200. Sua faixa adequada será entre 65% e 85% da taxa máxima. Portanto, 220 - 20 = 200 - 65% = 130, até 220 - 20 = 200 - 85% = 170 batimentos cardíacos por minuto


Taxa mínima e máxima de batimentos para exercícios aeróbicos

Há uma faixa de batimentos que resulta em benefícios cardiovasculares. Há uma regra geral para determinar essa faixa ideal para exercícios.

A taxa máxima é de, aproximadamente, 220 batidas por minuto menos a idade da pessoa. É recomendável que você comece se exercitando no nível mínimo (60% desse número) e ir aumentando até 85 ou 90%.

Digamos que você tem 30 anos. Subtraia 30 de 220 e terá 190. Na taxa mínima, 60% de 190 são 114 batidas por minuto, e na taxa máxima 90% de 190 são 171 batidas por minuto. A sua faixa, então, vai de 114 a 171.

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Depois que você tiver começado, verifique a pulsação (meça 10 segundos e multiplique por seis ou meça 15 segundos e multiplique por quatro). Se estiver muito abaixo da taxa mínima, você pode aumentar o ritmo dos exercícios, como trocar para uma marcha mais pesada se estiver pedalando ou nadar mais depressa. Se estiver muito alta, diminua o ritmo dos exercícios.

A Faculdade Americana de Medicina Esportiva recomenda 30 minutos ou mais de atividade física de intensidade moderada, todos os dias da semana. Atividade moderada é o equivalente a caminhar à velocidade de 4,8 a 6,4 quilômetros por hora, durante 20 minutos.

Com base em uma pesquisa epidemiológica, os efeitos mais benéficos dos exercícios moderados são obtidos para doenças do coração, hipertensão, diabetes sem dependência de insulina, osteoporose, câncer do cólon, ansiedade e depressão. Se você se exercita a uma intensidade moderada, também é mais provável que você se sinta motivado a prosseguir se exercitando do que se usasse uma intensidade alta.

Estabelecer metas e monitorar o seu progresso também o ajudará a seguir em frente. E, se você tiver dificuldades de fazer os 30 minutos de uma só vez, tente começar se exercitando de oito a 10 minutos por dia.

Uma boa receita é fazer 20 minutos de exercícios aeróbicos três vezes por semana, para alcançar benefícios mínimos. À medida que você for entrando em forma, pode ir aumentando, gradualmente. E não se esqueça de inserir exercícios de força e de flexibilidade em sua rotina.

Faça um bom programa, e confira como você se sente.



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Hepatites Virais, um alerta necessário

No último dia 19 de maio foi lembrado o Dia Mundial da Hepatite e, com o objetivo de conscientizar as pessoas sobre os riscos das hepatites B e C, várias cidades brasileiras organizaram uma programação de eventos. Passeatas, caminhadas, distribuição de material informativo, testes de detecção, palestras, seminários, entre outras atividades foram realizadas por diversas instituições e organizações não-governamentais (ONGs).

Os eventos fazem parte de uma campanha mundial chamada "Sou o número 12?", coordenada por uma ONG recém-criada, a World Hepatitis Alliance (WHA). A WHA representa em torno de 200 grupos de pacientes portadores de hepatite B e C em todo o mundo. A World Hepatitis Alliance (WHA) lançou uma campanha de conscientização que faz a seguinte pergunta: "Sou o número 12?".Em todo mundo, 1 em cada 12 pessoas convive com a hepatite B ou C. A maioria delas não sabe que tem a doença.

Difundir informação sobre as hepatites B e C é um dos objetivos da campanha Sou o número 12? Informação é importante para que as pessoas façam o teste diagnóstico e procurem tratamento.Se nada for feito de imediato, mais de 1 milhão de brasileiros poderão desenvolver cirrose ou câncer no fígado nos próximos 15 anos. O custo social, com perda da capacidade de trabalho, aposentadorias, tratamento da cirrose e prováveis transplantes de fígado, será infinitamente superior ao que seria gasto com detecção e tratamento dos infectado.

Em função dessa epidemia, que atinge cerca de 500 milhões de pessoas em todo o mundo, a WHA propõe que os governos dos países afetados pela moléstia trabalhem para efetivar 12 metas até o ano de 2012. O documento pede, entre outras coisas, a realização de duas campanhas anuais (em rádio, televisão, jornais e revistas) para divulgar a doença e reduzir o estigma; a disponibilização de testes de detecção gratuitos e anônimos; a divulgação pública da real incidência das hepatites virais e a disponibilização das vacinas das hepatites A e B para toda população.Em alguns países as 12 metas já estão cumprida.

A campanha da World Hepatitis Alliance foi lançada oficialmente na segunda-feira (19/05). A WHA, que reúne 200 organizações não-governamentais de todo o mundo, irá divulgar a iniciativa em 64 países, incluindo o Brasil. "Nós temos uma epidemia dez vezes maior que a AIDS", afirma Carlos Varaldo., diretor de ONG brasileira. "O quadro é trágico", alerta. Para Varaldo, essa é uma epidemia "silenciosa". O próprio ativista começou a atuar na área após descobrir ser um portador da hepatite C, da qual ele se diz curado.

Apenas no Brasil, a estimativa é de que as hepatites B e C afetem entre 5 e 6 milhões de pessoas. No caso do HIV, esse número é de cerca de 600 mil indivíduos. Dados de ONGs mostram que um em cada 3 soropositivos estaria em tratamento no país. No caso da hepatite C, seria um em cada 350. Quando se fala em hepatite B, o número é ainda pior: apenas 1 em cada 1.000 indivíduos afetados pela moléstia estaria em tratamento.

Nós damos uma exposição extraordinária para o HIV. Para as hepatites virais, no entanto, estamos numa espécie de "ostracismo", lembrando que, nos casos de acidentes com agulhas contaminadas, o risco de infecção pelo HIV é 1 para 300. Para o vírus da hepatite C, esse risco é 1 para 30. No caso da hepatite B, o risco de alguém se infectar, com uma agulha contaminada, é de 1 para três acidentes.

Portanto, idealmente pessoas com exposição de risco, como relação sexual sem preservativos, usuários de drogas, recebedores de transfusão há mais de 15 anos, histórico familiar de hepatite, mesmo assintomáticos devem realizar exames sorológicos para descartar a hipótese de portador crônico e desenvolver complicações relacionadas a cirrose em um período que varia entre 10 e 20 anos pós contato com o vírus.


fonte: Último Segundo




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Fábio Santos
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Introdução da insulina no momento exato previne complicações

Tipo 2 da doença é tratado com mudanças no estilo de vida, dieta e exercícios.

Uso da insulina, no entanto, pode evitar problemas futuros.
Estudo apresentado no Congresso da Associação Americana de Diabetes demonstra que se o paciente não consegue atingir as metas de controle a insulina deve ser utilizada.

O diabetes tipo 2 afeta mais de 90% dos diabéticos e inicialmente é tratado com mudanças no estilo de vida, dieta e exercícios. Medicamentos por via oral podem auxiliar a obtenção dos níveis adequados de glicose no sangue.

A principal meta a ser atingida é conseguir manter a hemoglobina glicosilada (marcador do níveo de açucar no sangue) em 7%. Se a meta não consegue ser atingida com medicação, dieta e exercícios, o tratamento com insulina está preconizado. Os médicos encontram muita dificuldade em convencer seus pacientes a passarem a utilizar a insulina, por motivos sociais e pelo impacto emocional dessa transição.

O aparecimento das complicações do diabetes está diretamente ligado ao controle dos níveis de açúcar no sangue. Como estamos falando em problemas que muitas vezes irão se manifestar anos a frente os pacientes não conseguem avaliar a importância desse controle.
Os resultados do estudo TULIP, apresentado em São Francisco, mostrou, mais uma vez, que devemos iniciar a insulina nos pacientes que não conseguem estabilizar sua glicemia.

O tratamento precoce faciliata o controle do diabetes diminuindo o risco de progressão dos problemas vasculares, principal complicação da doença.
No estudo foi utilizada um insulina sintética de longa duração com uma aplicação diária, comparada ao tratamento medicamentoso e mudança de hábitos em pacientes que não conseguiam estabilizar assim sua glicemia.

O controle dos níveis de açúcar no sangue, com hemoglobina glicosilada abaixo de 7%, foi obtido em 66% dos pacientes do grupo da insulina contra 38% do grupo tratado com medicamentos e estilo de vida.
Esse trabalho reforça a importância do controle estrito do níveis de açúcar no sangue para o tratamento do diabetes.

Fonte: G1 09/06/2008

Portal Educação e Sites Associados - Sistema Integrado de Ensino a Distância
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Divulgado resultado do monitoramento de agrotóxicos em alimentos

Autor(a): Chico Damaso


O Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (Para), coordenado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em parceria com as Secretarias Estaduais de Saúde, avaliou durante o ano de 2007 cerca de 1200 amostras de alface, batata, morango, tomate, maçã, banana, mamão, cenoura e laranja. Do total, 207 foram classificadas como insatisfatórias, ou 17,28%.

Os resultados serão encaminhados pela Anvisa ao Ministério da Agricultura (Mapa), que é o órgão responsável pela fiscalização das lavouras, para que tome as providências junto dos produtores.
Para 2009, o Para passará a acompanhar oito novas culturas. Os produtos selecionados são abacaxi, arroz, cebola, feijão, manga, pimentão, repolho e uva.

De olho no tomate

Os principais problemas detectados na análise das amostras foram teores de resíduos acima do permitido e o uso de agrotóxicos não autorizados para estas culturas. No caso da batata e da maçã, houve redução no número de amostras com resíduos de agrotóxicos.
O tomate foi o produto que mais chamou a atenção em todo o estudo. Quase 45% das 123 amostras analisadas apresentaram resultados insatisfatórios. Nas 55 culturas reprovadas, foi encontrada pelos técnicos a substância monocrotofós, que teve seu uso proibido em novembro de 2006, em razão de sua alta toxicidade. O uso da substância já foi denunciado à Polícia Federal e ao Ministério da Agricultura, para que procedam a investigação.

Nos tomates de mesa, assim como no morango e na alface, foram encontrados metamidofós. Ainda que os resíduos não tenham ultrapassado os limites tolerados para a alimentação diária da população, o agrotóxico é autorizado apenas para a cultura de tomate industrial, aplicado por via aérea, trator ou pivô central, para evitar que o trabalhador rural seja intoxicado.
A boa notícia veio da análise da batata, que passou a ser monitorada em 2002. Naquela época, apresentou índice de 22,2% de uso indevido de agrotóxicos. Este nível encontra-se hoje bem abaixo, tendo sido reduzido para 1,36%. A maçã também teve melhora. Da reprovação anterior de 5,33%, apresentou, em 2007, irregularidades em 2,9% das amostras.






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Dietas com alto índice ou carga glicêmica estão associadas com maior risco de doenças crônicas

Autor(a): Thiago Manzoni Jacintho

Uma metanálise que avaliou 37 estudos prospectivos concluiu que dietas contendo alimentos com alto índice glicêmico (IG) ou alta carga glicêmica (CG) aumentaram independentemente o risco para o desenvolvimento de diabetes tipo 2, câncer de mama, doença cardíaca e de vesícula biliar.

Foram utilizados questionários de freqüência alimentar na maior parte dos estudos. Os participantes tinham entre 24 a 76 anos de idade e IMC entre 23,5 a 29 kg/m2, atingindo a faixa de normalidade do peso corpóreo e o sobrepeso. A limitação desse estudo, os próprios autores já indicam: “é que quase a totalidade (90%) dos indivíduos em estudo era de mulheres, por isso os resultados não podem ser extrapolados para os homens.

Os autores acreditam que a hiperglicemia pós-prandial em indivíduos sem diabetes é o mecanismo universal que contribui para o desenvolvimento de doenças crônicas. O consumo de alimentos com baixo IG e CG pode evitar esse quadro clínico por meio dos efeitos metabólicos causados na função das células beta do pâncreas, na concentração de triacilgliceróis e ácidos graxos livres, além de ter influência na saciedade.

Apesar de ambos os índices, quando elevados, terem tido associação com o aumento das doenças crônicas, houve um efeito mais potente na inter-relação entre o IG e as doenças do que entre a CG e as mesmas enfermidades. Isso significa que independente do nível de consumo de carboidrato, a contribuição do IG é importante.

Referência(s)

Barclay AW, Petocz P, McMillan-Price J, Flood VM, Prvan T, Mitchell P, et al. Glycemic index, glycemic load, and chronic disease risk -- a meta-analysis of observational studies. Am J Clin Nutr. 2008;87(3):627-37.



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Por Fábio Santos - São José dos Campos

Esforços contra Aids têm sido insuficientes apesar de avanços, diz ONU


Os progressos que a comunidade internacional obteve na luta contra a Aids ao longo da última década têm sido insuficientes para garantir o acesso da população mundial à prevenção e o tratamento aos 33,2 milhões de pessoas que atualmente vivem com o HIV, destacou a ONU em um relatório divulgado nesta segunda-feira.
O estudo, elaborado pelo secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, chama a atenção para pontos positivos e negativos no cumprimento das metas estipuladas pela comunidade internacional com relação à epidemia.

Ban afirma que o aumento dos investimentos nesta matéria nos últimos dez anos "começa a dar frutos", o que se reflete na redução de novos casos de infecções e do número de mortes.
O secretário-geral da ONU ressalta que que os cerca de 2,5 milhões de novos casos registrados em 2007 supõem uma notável redução em relação aos 3,2 milhões contabilizados em 1998.
Além disso, as mortes anuais ligadas à doença caíram de 3,9 milhões em 2001 para 2,1 milhões em 2007.

Ban atribuiu essas "conquistas" ao aumento dos recursos destinados à luta contra a epidemia, para a qual, no ano passado, foram reservados US$ 10 bilhões. Porém, o diplomata advertiu que os esforços não têm sido suficientes.

"Esforços Insuficientes"

"O mundo não alcançará o acesso universal à prevenção, o tratamento, o cuidado e a assistência se os recursos disponíveis nos países de média e baixa renda não aumentarem significativamente", afirmou.
O relatório preparado pelo secretário-geral da ONU será apresentado oficialmente amanhã, em uma sessão especial convocada pela Assembléia Geral para avaliar o progresso da luta contra a Aids.

De acordo com o documento, a taxa de doentes que recebem tratamento anti-retroviral aumentou em 42% em 2007, e cerca de três milhões de pessoas que vivem em países em desenvolvimento agora têm acesso a esses remédios.
No entanto, esse último número equivale a 30% dos doentes que precisam de remédios, o que é denunciado por algumas das ONGs que participarão das sessões da Assembléia Geral como uma prova de que os avanços são relativamente poucos.

Além disso, os cerca de US$ 10 bilhões destinados no ano passado ao combate à aids ainda estão muito longe dos US$ 22,2 bilhões que a mesma Assembléia Geral estipulou há dois anos como necessários para que o tratamento seja universalizado até 2010.
Apesar de tudo, o diretor do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (Unaids), Peter Piot, destacou que, pela primeira vez, foram alcançados resultados palpáveis, razão pela qual a luta contra a doença está entrando "em uma nova fase" e o desafio atual passou a ser "manter a intensidade" dos avanços.

Remédios caros

Já o secretário (ministro) de Saúde do México, José Ángel Córdoba, que discursará na Assembléia Geral em nome do Grupo do Rio --também integrado pelo Brasil e outros 17 países da América Latina--, disse nesta segunda à agência Efe que o alto preço dos remédios continua sendo o grande obstáculo para estender o tratamento a todos os dois milhões de latino-americanos infectados pelo HIV.
Só no México, onde o tratamento é garantido a todos os habitantes, o governo gasta US$ 300 milhões ao ano no atendimento dos 45 mil doentes registrados nos programas públicos de saúde.

Outro problema é que cerca de 70% dos latino-americanos não têm informações científicas precisas sobre o vírus, o que facilita sua propagação e dificulta o diagnóstico dos infectados, acrescentou Córdoba.
Em seu relatório, Ban afirmou que "a propagação dos serviços essenciais aos doentes não acompanha o ritmo de crescimento da epidemia".

Assim, enquanto em 2007 um milhão de pessoas foram inscritas para serem tratadas com anti-retrovirais, o número de infectados aumentou em 2,5 milhões, sobretudo na África, que concentra 68% de todas as infecções por HIV no mundo e 76% das mortes relacionadas à aids.

Fonte: EFE



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quinta-feira, 5 de junho de 2008

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Por Fábio Santos - São José dos Campos

No Dia Mundial do Meio Ambiente, o Laboratório Oswaldo Cruz distribui mudas de árvores aos seus pacientes

Neste dia 5 de junho o mundo comemora, alarmado, o dia do Meio Ambiente.

As notícias de todos os dias nos alertam para o aquecimento global e as mudanças de temperatura no mundo. Gelos derretendo-se, costas transformadas, inundações, terremotos, furações, tudo em função da industrialização e da emissão exacerbada de gases que afetam à camada de ozônio e permitem a passagem de raios nocivos para nosso mundo.

O Protocolo de Kyoto é o instrumento mais importante destinado a lutar contra a mudança do clima. Contém o compromisso assumido pela maioria dos países industrializados de reduzir suas emissões de alguns gases de efeito estufa, responsáveis pelo aquecimento do planeta, em média de 5%. Ele se aplica às emissões de 6 gases de efeito estufa, sendo o primeiro o mais importante pela sua abundância: dióxido de carbono (CO2); metano (CH4); óxido nitroso (N2O); hidrofluorocarbonos (HFC); perfluorocarbonos (PFC); hexafluoreto de enxofre (SF6).

A preservação ambiental do planeta nunca esteve em tanta evidência e o Brasil, por possuir grande parte da floresta amazônica, é o grande nome quando o assunto é preservação.

Atualmente a crítica cai sobre o fato do nosso país não defender a floresta e não se importar com o aquecimento global, mas em São José dos Campos, nossa empresa resolveu agir ativamente ao invés de ficar apenas analisando os aspectos ambientais da política internacional. O Laboratório Oswaldo Cruz de São José dos Campos, que já mantém programas de Responsabilidade Social e Ambiental através do seu Sistema de Gestão da Qualidade e do descarte do lixo hospitalar contaminado, vendo a impotência do homem por chegar a um acordo efetivo sobre o tema, se decidiu a colaborar de uma forma mais eficaz para a solução deste problema: difundir e propiciar a plantação de árvores na região através da constante e permanente cessão de mudas e da apresentação de uma cartilha, o Projeto Bouffier, com a história de um ser humano que fez a diferença.

Nossos pacientes, seus familiares e amigos terão direito ao plantio da muda e à leitura desta história como forma de ajudar nesta empreitada que pode contribuir em muito para manter ao menos nossa região um pouco mais verde e saudável, colaborando para a salvação do planeta.

A distribuição em parceria com a CESP (Companhia de Energia Elétrica de São Paulo) de Paraibuna será feita na própria sede matriz do Laboratório, à rua Santa clara 393, Vila Adyana.

FAÇA A DIFERENÇA. PLANTE UMA ÁRVORE!



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quarta-feira, 4 de junho de 2008

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Por Fábio Santos - São José dos Campos

Laboratório Oswaldo Cruz inaugura seu novo site

Bem vindo ao novo site do Laboratório Oswaldo Cruz, que foi desenvolvido especialmente para você. Nele você vai encontrar todas as informações que eram disponibilizadas no modelo antigo e que ganhou uma cara nova e novas ferramentas.
Nos últimos anos a internet assumiu o papel de agregadora de informações em diversas plataformas midiáticas e, desde 2006, as empresas jornalísticas começaram a trabalhar com conceitos envolvendo a multimidialidade e começaram a trabalhar com textos, áudio e vídeos. Em 2007 este conceito foi transferido para as empresas não jornalísticas, que começaram a produzir conteúdos informativos em formatos multimidiáticos.
O Laboratório Oswaldo Cruz começou a produzir conteúdos em PodCast e em Vídeo já no ano de 2007, agora com o novo site, este conteúdo está mais evidente.

Vídeos

Em ocasiões especiais serão produzidos ou coletados vídeos para a exibição na página principal do site.
Vez ou outra, o site poderá dar destaque a vídeos capturados de agência de notícias e que retratam algum assunto relacionado à Saúde. Dessa maneira, nosso portal de vídeos ficará sempre atualizado.

Fotos

O Laboratório Oswaldo Cruz possui um bom acervo fotográfico que enquadra as fotos antigas do laboratório e os eventos realizados nos últimos anos. A cada evento realizado, o Laboratório disponibilizará o arquivo fotográfico no site para que as pessoas que participaram do ocorrido possam baixar as imagens.

Podcast

O Podcast é um conceito novíssimo na internet e ainda está passando por adaptações no Brasil. O conceito de Podcast envolve um arquivo de áudio disponibilizado na internet para ser baixado, como se fosse um pequeno programa.
Inicialmente, disponibilizaremos arquivos produzidos pelo Dpto. de Comunicação do Laboratório Oswaldo Cruz e notícias retiradas de agências de notícias da Web. Para baixar, basta acessar o endereço do laboratório na internet e fazer o download em mp3.

Plantão de Notícias

Localizado no lado superior direito do esboço apresentado, o plantão de notícias trará ao usuário do site do Laboratório Oswaldo Cruz informações atualizadas sobre o que ocorre no mundo da saúde.

Revista em formato Digital

A Revista Oswaldo Cruz Cultural agora será disponibilizada também em formato digital, através de arquivos em PDF. Desta maneira, ela oderá ser lida em qualquer local do mundo.


Enquetes

Logo abaixo do plantão de notícias, encontra-se o sistema de enquetes do Laboratório Oswaldo Cruz, que visa uma maior interatividade com o usuário do site. As respostas obtidas serão utilizadas para melhorias tanto no site quanto no serviço do Laboratório.

Além destas novidades, o usuário do oswaldocruz.com continuará tendo o serviço de consulta de resultados de exames on-line e acompanhamento das dietas indicadas para cada tipo de exames. Os médicos acompanharão as agendas de Cursos e Congressos através da parte exclusiva aos doutores.
Não deixem de conferir também nosso grade acervo de notícias atualizadas e todas as novidades do Oswaldo Cruz Cultural.

Boa Navegação



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segunda-feira, 2 de junho de 2008

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Por Fábio Santos - São José dos Campos


Laboratório Oswaldo Cruz patrocina apresentações da SOCEM
(Sociedade de Cultura e Educação de São José dos Campos)


O Laboratório é o mais novo parceiro da SOCEM (Sociedade de Cultura e Educação Musical de São José dos Campos) e passará a patrocinar o grupo, através do projeto Oswaldo Cruz Cultural, que engloba, entre outras coisas, uma revista bimestral destinada à divulgação da cultura, uma biblioteca comunitária que empresta livros para a comunidade e, por fim, um programa de incentivo cultural através de apoios e patrocínios aos eventos realizados em São José dos Campos.

Desta forma, o Laboratório Oswaldo Cruz tem o prazer de apresentar a riquíssima história da SOCEM e aproveita para homenagear o espírito vencedor desta Sociedade.

Como Surgiu

Em 1968, alguns remanescentes do grupo musical Monday Madrigal, do CTA, foram convidados a integrar um novo grupo musical que estava se formando. Este grupo, ainda sem nome, era patrocinado pelo recém-criado Conselho Municipal de Cultura (CMC), da Prefeitura de São José dos Campos.

Desta forma, sob a égide do C.M.C, a cidade começou a apresentar programas musicais clássicos, com artistas renomados de São Paulo, Rio de Janeiro e até do exterior.

Denominação do Grupo

Foi feita uma pesquisa entre os componentes e cada um deveria apresentar uma sugestão de nome para batizar o conjunto.

A sugestão de nome MADRIGAL MUSICAVIVA, nome de um grupo, que, segundo a Enciclopédia Britânica, existiu na Idade Média, foi o escolhido e o grupo passou a adotar o nome.

Foi convidado para reger o grupo o Maestro Walter Lourenção, de São Paulo, que permaneceu cerca de dois anos trabalhando para o Conselho Municipal de Cultura, à frente do Madrigal Músicaviva. Após esse tempo, o Conselho Municipal de Cultura foi desativado, e o novo prefeito, que acabara de assumir, não manteve o grupo musical e nem tampouco a contratação do maestro.

Surgimento da SOCEM

Como alguns componentes do Madrigal Músicaviva já tinham cogitado a possibilidade de faltar o apoio municipal, o grupo elaborou um plano de ação caso houvesse o corte do auxílio da prefeitura. A idéia, então, foi a de formar uma sociedade de amigos da música, a SOCEM - Sociedade de Cultura e Educação Musical de São José dos Campos -, da qual faziam parte todos os integrantes do madrigal ( que pagavam determinada mensalidade para cantar) e pessoas da comunidade que apoiavam não apenas comparecendo às reuniões e concertos, mas também ajudando financeiramente para que o projeto pudesse sobreviver.

O ápice da SOCEM

O Maestro Walter Lourenção permaneceu regendo o Madrigal Musicaviva de 1968 a 1980, portanto cerca de 12 anos. Nesse tempo o trabalho do regente e do seu grupo floresceu . Além do repertório executado pelo Madrigal, a SOCEM conseguia trazer para São José dos Campos, conjuntos e solistas importantes, nacionais e internacionais, como, por exemplo, a cravista francesa Huguette Dreifus, o Conjunto de Câmara de Montevidéu, regido pela Maestrina Sara Herrera, o grupo Solistas de São Paulo, o Coral do Chile regido por Waldo Aranguez e tantos outros.

Por sua vez o Madrigal Musicaviva se sobressaia, apresentando um repertório substancial e bem elaborado. Em 1972, alguns participantes do Madrigal Musicaviva foram convidados a integrar o "Coral do Brasil" que juntamente com o Coral da "Casa de Dante" (Instituto Ítalo- Brasileiro), viajou pela Europa em turnê, tendo se apresentado em 5 países, com um repertório de músicas brasileiras, do barroco ao moderno, tendo inclusive se apresentado em uma audição para o Papa Paulo VI, no Vaticano. Cantou também a "Missa Diligite", do Maestro Camargo Guarnieri, numa Igreja de São Paulo, regida pelo próprio Maestro Guarnieri. Em 1975 recebeu o Prêmio da APCA de melhor Conjunto Coral.

Após o Maestro Walter Lourenção, o Madrigal Musicaviva teve mais 11 líderes, porém, em agosto de 2000 o Madrigal Musicaviva encerrou suas atividades, tendo trabalhado ativamente durante 31 anos.

A SOCEM, que surgiu principalmente pela necessidade de dar continuidade ao Madrigal Musicaviva, continua em atividade, promovendo concertos e executando o Projeto Villa Lobos, em parceria com a Fundação Cultural Cassiano Ricardo.

O Laboratório Oswaldo Cruz apóia esta idéia

Em 2008, o Laboratório Oswaldo Cruz passa a patrocinar as iniciativas da SOCEM, como forma de auxiliar a conexão entre as manifestações culturais e o público. Nossa empresa acredita que a cultura possa ser um agente transformador, capaz de melhorar cada vez mais nossa Sociedade.


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