Miniproteína da hepatite C pode virar arma contra infecção pelo HIV
Fonte: G1
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É como diz o velho provérbio: o inimigo do meu inimigo é meu amigo. Cientistas descobriram que uma miniproteína do vírus da hepatite C pode prevenir a infecção pelo HIV. Mas, calma. Não é para ninguém sair por aí torcendo para pegar hepatite C, uma doença séria e sem cura. No entanto, a descoberta pode ajudar os cientistas a desenvolver uma nova arma contra a Aids.
A chave está na “âncora” que o vírus da hepatite C usa para se agarrar às células. A equipe de Philippe Gallay, do Instituto de Pesquisa Scripps, nos Estados Unidos, descobriu que parte dessa âncora, o peptídeo C5A, é capaz de destruir a infecciosidade do HIV.
Com isso, ele é capaz de impedir a entrada do vírus da Aids nas células de defesa do organismo. E o melhor: sem danificá-las. Além disso, a miniproteína também evita que o HIV alcance as células da genitália, impedindo o contágio por via sexual.
Os pesquisadores alertam que a C5A é diferente de todos os medicamentos a base de proteínas que temos hoje contra a Aids e que, se for provado que é seguro para uso em humanos, pode se mostrar uma importante arma contra a doença no futuro.
Gallay e sua equipe focam no estudo de modos efetivos de prevenção da infecção, uma vez que não há vacina contra a Aids. Seus resultados foram apresentados na edição desta semana da revista americana “PNAS”.
A chave está na “âncora” que o vírus da hepatite C usa para se agarrar às células. A equipe de Philippe Gallay, do Instituto de Pesquisa Scripps, nos Estados Unidos, descobriu que parte dessa âncora, o peptídeo C5A, é capaz de destruir a infecciosidade do HIV.
Com isso, ele é capaz de impedir a entrada do vírus da Aids nas células de defesa do organismo. E o melhor: sem danificá-las. Além disso, a miniproteína também evita que o HIV alcance as células da genitália, impedindo o contágio por via sexual.
Os pesquisadores alertam que a C5A é diferente de todos os medicamentos a base de proteínas que temos hoje contra a Aids e que, se for provado que é seguro para uso em humanos, pode se mostrar uma importante arma contra a doença no futuro.
Gallay e sua equipe focam no estudo de modos efetivos de prevenção da infecção, uma vez que não há vacina contra a Aids. Seus resultados foram apresentados na edição desta semana da revista americana “PNAS”.
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Fábio Santos
Assessor em Comunicação
Laboratório Oswaldo Cruz - Saúde com qualidade
www.oswaldocruz.com
(12) 3946 3711 ou (12) 8136 1972
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